Caminhei anoite , com as mãos vazias e o cerebro cheio de coisas . Andei por entre as ruas como se elas fossem só minhas , sem entrusos ou convidados . Carregando comigo pensamentos que não precisam ser falados ... só vividos . Coisas minhas , entre eu e eu .
Confiando no meu prórprio instinto de direção , me perdendo e me achando a cada esquina . Sem me preocupar com as horas , ou se já está chegando a matina .
Entrelacei os dedos comigo mesmo enquanto outros abanam os braços em busca de companhia .
Não que minha carência seja suprida , mas fiz minha propria presença ser assumida .
Algo naquelas horas me dizia , que eu podia viver , que eu podia não viver ... que eu podia até viver morrendo ou morrer tentando viver .
"Eu só pesso a Deus , um pouco de malandragem . Pois sou criança , e não conheço a verdade .
Eu sou poeta e não aprendi a amar .... (8) " - Rita lee
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